11 março 2007

Obesidade Infantil

A obesidade é uma das patologias nutricionais que mais tem apresentado aumento em seus números, não apenas nos países ricos, mas também nos países industrializados (Cabrera, 1994.)
Os períodos críticos de surgimento da obesidade progressiva são os 12 primeiros meses de vida, a fase pré-escolar e a puberdade. A obesidade progressiva se associa à obesidade hiperplásica, o que dificulta o controle de peso corporal na idade adulta (Guedes, 1998.)
Na infância, alguns fatores são determinantes para o estabelecimento da obesidade: desmame precoce e introdução de alimentos inadequados, emprego de fórmulas lácteas inadequadamente preparadas, distúrbios do comportamento alimentar e relação familiar conturbada (Fisberg, 1995).
Os principais riscos para a criança obesa são: a elevação dos triglicérides e do colesterol, alterações ortopédicas, pressóricas, dermatológicas e respiratórias, sendo que, na maioria das vezes, essas alterações são mais evidentes na vida adulta (Fonseca, 1998.)
Para o tratamento do obeso infantil, existem algumas normas gerais a serem seguidas: uma dieta balanceada que determine crescimento adequado e manutenção de peso; exercícios físicos controlados e apoio emocional individual e familiar. Além disso, a Educação Nutricional é essencial, pois visa a modificação e melhorias dos hábitos alimentares a longo prazo, e torna-se um elemento de conscientização e reformulação das distorções do comportamento alimentar, auxiliando a refletir sobre a saúde e qualidade de vida (Mantoanelli,et al,1997.)
Para o tratamento da obesidade infantil, faz-se necessário a presença de uma equipe multiprofissional, que consiste de médico, nutricionista, educador físico, e um outro profissional de extrema importância – o psicólogo, pois sabe-se que algumas causas da obesidade podem ser psicogenéticas, tais como: rejeição materna e falta de afeto, depressão e culpa, angústias circunstanciais, mães simbióticas e pais superprotetores, pais alcoólatras, criança imatura e problemas orgânicos, como os neurológicos (Andrade, 1995.)
Para melhores resultados nos tratamentos é importante a cooperação dos pais, que devem estar conscientes de que a obesidade é um risco e que gera problemas na vida adulta.

Insônia

Quase um terço da população sofre com este problema. A insônia é a dificuldade em dormir ou em se manter dormindo. Como resultado a pessoa fica sonolenta durante o dia, irritada, tem dificuldade em se concentrar, em aprender. Entre as causas podemos citar: problemas emocionais, estresse, uso de café e nicotina, alcool, certos medicamentos, barulho, disturbios respiratórios, dor entre outros. O tratamento visa a causa. Por isso o profissional médico fará uma investigação, descobrindo a causa da insônia, para assim poder tratar de forma adequada.
Mais informações acesse: http://www.medicinadosono.com.br/menu_insonia.htm