Dia 01/12 é o dia mundial de combate a aids! A aids é uma doença que se manifesta através da infecção do organismo por um vírus: HIV – vírus da imunodeficiência humana. O vírus ataca as células de defesa do organismo: linfócitos T auxiliadores. Estes linfócitos que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. Assim a pessoa fica vulnerável a outras doenças oportunistas, pois seu organismo não possui defesa. O HIV age no interior das células do sistema imunológico, entrando na célula ele se integra ao seu código genético, assim se replica. As células então começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. Com o passar do tempo a habilidade do organismo de se defender cai, dando oportunidade as doenças oportunistas: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo). O período médio de incubação é estimado em 3 a 6 semanas. Compreende-se por período de incubação o intervalo de tempo entre a exposição ao vírus até o surgimento de alguns sintomas, como febre e mal-estar (fase inicial). A produção de anticorpos inicia-se de 8 a 12 semanas após a infecção. Denomina-se fase assintomática o estágio em que a pessoa infectada não apresenta qualquer sintoma. Esse período de latência do vírus é marcado pela forte interação entre o sistema imune e as constantes e rápidas mutações do vírus. Durante essa fase, os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada . A fase final corresponde à redução crítica de células T, tipo CD4, que chegam abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Adultos saudáveis possuem de 800 a 1200 unidades. Nessa fase, surgem os sintomas típicos da aids, tais como: diarréia persistente, dores de cabeça, contrações abdominais, febre, falta de coordenação, náuseas, vômitos, fadiga extrema, perda de peso, câncer. A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis; Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados. No Brasil, já foram identificados cerca de 433 mil casos de aids. Este número refere-se a identificação do primeiro caso de aids, em 1980, até junho de 2006. A taxa de incidência foi crescente até metade da década de 90, alcançando, em 1998, cerca de 19 casos de aids por 100 mil habitantes. O país acumulou cerca de 183 mil óbitos por aids até dezembro de 2005.
Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Use sempre camisinha. Não deixe de doar sangue, se você precisar de uma transfusão, o laboratório responsável sempre faz exames para qualificar a amostra. Se você suspeita de algo, compareça até a Unidade de Saúde mais próxima e solicite o exame, é gratuito!