Os médicos, desde 1961, tentam reduzir os índices do colesterol LDL( o mau colesterol) em seus pacientes. Este vilão (LDL) é prejudicial à saúde do coração. Neste período o aceitável era 240 miligramas, hoje é 160 miligramas para quem não tem riscos de derrame e infarto, boa saúde. Já para quem tem problemas com a máquina (o coração) é bom estar abaixo de 70 miligramas. Para atingir um patamar tão baixo, além da dieta balanceada e dos exercícios físicos, só mesmo recorrendo ao uso de remédios, sobretudo as estatinas – os medicamentos que revolucionaram a prevenção e o tratamento do colesterol alto.
“Na última edição da revista científica Annals of Internal Medicine, contudo, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, questiona a recomendação de que o ideal seja um LDL menor do que 70. Depois de analisarem os principais estudos que relacionam o mau colesterol à saúde do coração, eles concluíram que não há validade científica para essa meta. O limite de 100 miligramas por decilitro de sangue já seria suficiente, de acordo com a revisão. Há também uma corrente de médicos que defende que, sem subestimar o impacto negativo do LDL, o mais importante é aumentar os níveis de HDL, o bom colesterol. De fato, altas taxas da substância – mais de 50 miligramas em mulheres e mais de 40 em homens – estão associadas a uma diminuição significativa do risco de doenças cardiovasculares. A cada 1% de aumento do HDL, há uma queda de 3% nas probabilidades de ocorrência de distúrbios cardiovasculares.”
A principal função do LDL é a de entupir as artéias, formando placas e fazendo com que as artérias percam a elasticidade. Já o HDL “varre” estas placas – quando estão no início, também exerce funções antioxidantes e antiinflamatórias – suas moléculas protegem a parede dos vasos e impedem o surgimento das lesões que facilitam o depósito de gordura nas artérias, além de ser anticoagulante! Portanto, se houver mais HDL, melhor! O curioso é que as bases que sustentam a tese de que o HDL alto é tão ou mais importante do que o LDL baixo se encontram em um estudo epidemiológico que está para completar sessenta anos: o realizado com a população da cidade americana de Framingham, em 1948. De acordo com esse levantamento, homens com HDL menor do que 52 têm o dobro de risco de infartar, quando comparados com aqueles com HDL acima desse patamar. Entre as mulheres, a probabilidade de um evento desse tipo, nessas condições, é quatro vezes maior. Elas, aliás, são as que mais sofrem com os efeitos de um HDL baixo.
Um dos principais fatores de risco para o coração, ainda é a hipertensão, mas o controle do colesterol tem um impacto muito maior na prevenção dos distúrbios cardiovasculares. Com a redução do colesterol ruim, diminui-se a incidência de infartos e derrames em 30% a 50%. Há no mercado medicamentos que reduzem o colesterol ruim, mas não há nada que venha aumentar o colesterol bom.
A melhor forma de aumentar as taxas do colesterol bom é livrar-se do excesso de triglicérides (um tipo de gordura) no sangue. É indispensável a prática regular de exercícios aeróbicos, como corrida, natação e caminhada, de três a quatro vezes por semana. Para quem está acima do peso, um bom regime ajuda a aumentar o HDL em até 20%.
Boa Sorte!
A principal função do LDL é a de entupir as artéias, formando placas e fazendo com que as artérias percam a elasticidade. Já o HDL “varre” estas placas – quando estão no início, também exerce funções antioxidantes e antiinflamatórias – suas moléculas protegem a parede dos vasos e impedem o surgimento das lesões que facilitam o depósito de gordura nas artérias, além de ser anticoagulante! Portanto, se houver mais HDL, melhor! O curioso é que as bases que sustentam a tese de que o HDL alto é tão ou mais importante do que o LDL baixo se encontram em um estudo epidemiológico que está para completar sessenta anos: o realizado com a população da cidade americana de Framingham, em 1948. De acordo com esse levantamento, homens com HDL menor do que 52 têm o dobro de risco de infartar, quando comparados com aqueles com HDL acima desse patamar. Entre as mulheres, a probabilidade de um evento desse tipo, nessas condições, é quatro vezes maior. Elas, aliás, são as que mais sofrem com os efeitos de um HDL baixo.
Um dos principais fatores de risco para o coração, ainda é a hipertensão, mas o controle do colesterol tem um impacto muito maior na prevenção dos distúrbios cardiovasculares. Com a redução do colesterol ruim, diminui-se a incidência de infartos e derrames em 30% a 50%. Há no mercado medicamentos que reduzem o colesterol ruim, mas não há nada que venha aumentar o colesterol bom.
A melhor forma de aumentar as taxas do colesterol bom é livrar-se do excesso de triglicérides (um tipo de gordura) no sangue. É indispensável a prática regular de exercícios aeróbicos, como corrida, natação e caminhada, de três a quatro vezes por semana. Para quem está acima do peso, um bom regime ajuda a aumentar o HDL em até 20%.
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