Os números atuais
O número de equipes de Saúde da Família continua crescendo: atualmente, até junho último, trabalham 7.991 equipes de Saúde da Família, distribuídas em 2.614 municípios brasileiros, nas 27 unidades federadas, conferindo cobertura a mais de 27,5 milhões de habitantes. Para dezembro desse ano, o Ministério da Saúde e seus parceiros estaduais e municipais trabalham com a meta de implantação de 11.000 equipes.
O modelo garante maior vínculo e humanização da atenção básica mesmo em cidades grandes, onde a relação dos hospitais com os pacientes é fria e nem sempre resolve os problemas de quem os procura. A diversidade é a maior riqueza. Em algumas localidades existem propostas como o uso de terapias não-convencionais ¾ plantas medicinais, homeopatia etc.; em outras, organizam-se grupos de caminhada e apresentações teatrais, por exemplo, sempre buscando-se ações integrais e melhores soluções para a assistência.
Os resultados já observados em todo o país e a potencialidade do Programa Saúde da Família fizeram com que o Ministério da Saúde refletisse a prioridade no seu orçamento. Em 1998, o Programa Saúde da Família/Agentes Comunitários de Saúde recebeu um orçamento de R$ 218 milhões; em 1999, esse valor subiu para R$ 380 milhões e para o presente ano, R$ 680 milhões. Esses recursos são transferidos como forma de incentivo aos municípios que implantam o Programa de Agentes Comunitários de Saúde e as equipes de Saúde da Família.
A meta para expansão imediata do Programa já foi anunciada e indica, para 2002, 150 mil agentes comunitários e 20 mil equipes de Saúde da Família.
Em termos percentuais, isso representará o acompanhamento, por essas equipes, de aproximadamente metade da população brasileira. Representa, também, a decisão política de iniciar pela atenção básica a reorientação do modelo de atenção à saúde.
Do ponto de vista político, ressalve-se que esse programa não é um projeto de um gestor, nem mesmo de um governo. Desenvolvido nos três níveis de gestão, sua importância é associada ao impacto identificado no desenvolvimento atual da proposta, pelos administradores setoriais e pela própria população, donde se constata a tendência de sua perenidade, garantindo o permanente avanço na melhoria do modelo de atenção à saúde dos brasileiros.
A relativa novidade do modelo ainda não permite um amplo estudo de índices de impacto dessas ações no quadro sanitário nacional. Já existem, entretanto, muitos indicadores qualitativos, medidos em pesquisas de satisfação dos usuários e quantitativos, como o de índices de coberturas vacinais, aleitamento materno e mortalidade infantil, que permitem inferir as vantagens da presente proposta.
10 junho 2007
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