31 agosto 2007

Papanicolau



É o exame que previne o câncer de colo uterino, alterações nas células do colo do útero. O colo do útero é a parte mais baixa do útero que o liga à vagina.

Outros nomes para o exame de Papanicolau são Citologia Oncótica ou Preventivo.

Deve ser realizado em todas as mulheres com vida sexualmente ativa, pelo menos uma vez ao ano.

Serve para verificar alterações nas células cervicais. Estas alterações que podem ser detectadas são chamadas de displasia cervical e podem se transformar em câncer se não forem descobertas e tratadas. Pode detectar infecções viróticas no colo do útero, como por exemplo verrugas genitais e herpes, e infecções vaginais tais como as causadas por fungos ou por trichonomas. Algumas vezes, o teste pode dar informações sobre seus hormônios, principalmente progesterona e estrogênio. As mulheres, principalmente as sexualmente ativas, deveriam se submeter a um exame preventivo no mínimo uma vez por ano. O médico recomendará a freqüência com que o exame será feito baseado nos seus fatores de risco para desenvolver câncer cervical.

Existe uma chance crescente de desenvolver este tipo de câncer se:

- Se ao fazer algum exame perceber alterações.

- Iniciou a vida sexual muito cedo.

- Teve ou tem muitos parceiros sexuais.

- Você ou seu parceiro têm tido infecções genitais.

- Teve câncer de vulva ou vagina.

- A parceira anterior do seu atual parceiro teve câncer cervical ou anomalias nas células cervicais.

- Seu parceiro teve câncer de pênis.

- É fumante.

- Sua mãe tomou o hormônio dietilstelbestrol (DES) enquanto grávida de você.

- Seu sistema imunológico for fraco, porque você já foi submetido a transplante, ou porque você toma drogas que enfraqueçam o sistema imunológico ou porque tem AIDS.

Após os 65 anos, seu médico poderá não mais pedir o exame de citologia caso os anteriores tiverem sido normais. No entanto, um exame físico anual continua sendo importante por outras razões de saúde, inclusive para tornar possível o descobrimento de um câncer de mama e de vulva, ainda em fase inicial.

Como deve ser o preparo para o exame?

Não use ducha ou cremes vaginais durante os dois dias anteriores ao exame, nem mantenha relação sexual dentro das 24 horas anteriores, pois isto pode causar resultados incorretos.

O que acontece durante o exame?

O exame demora poucos minutos e é feito como parte de um exame ginecológico de rotina. Quando estiver deitada , com os joelhos dobrados e as pernas afastadas, o seu médico introduzirá um espéculo na sua vagina. Este aparelho permite a abertura das paredes da vagina para que o médico possa ver o colo do útero. Então, ele utiliza um cotonete especial, uma escovinha ou uma palheta para, esfregando, remover algumas células do colo do útero, as quais serão mandadas a um laboratório para serem analisadas microscopicamente.

O que acontece após o exame?

Se as células se mostrarem normais, não será necessário nenhum tratamento. O exame citológico deverá mostrar se tem alguma infecção. Seu médico deverá tratar você desta infecção e sugerir que outro preventivo seja feito em alguns meses.Se as células não se apresentarem normais, poderão ser necessários mais exames. Discuta com o seu médico se deverá retornar para um exame posterior.

Quais os benefícios deste exame?

O Papanicolau pode detectar doenças pré-cancerígenas e, se estas doenças são descobertas a tempo, há uma grande chance de o desenvolvimento do câncer ser combatido através de um tratamento simples. Este exame também é utilizado para detectar alguns tipos de infecção no colo do útero e na vagina.

Rubéola


A rubéola é uma doença aguda, benigna, infecto-contagiosa causada pelo Togavírus. É conhecida como "sarampo alemão" ou sarampo de três dias. É uma das poucas infecções virais que está associada à gênese de anormalidade fetais. Sua característica mais marcante são as manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro. O contágio ocorre comumente pelas vias respiratórias com a aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal. A rubéola congênita, ou seja, transmitida da mãe para o feto, é a forma mais grave da doença, porque pode provocar malformações como surdez e problemas visuais na criança.

O período de incubação do vírus é de cerca de 15 dias e os sintomas são parecidos com os da gripe: · dor de cabeça; · dor ao engolir; · dores no corpo (articulações e músculos); · coriza; · aparecimento de gânglios (ínguas); · febre; · exantemas (manchas avermelhadas) inicialmente no rosto que depois se espalham pelo corpo todo.

Por causa de sua semelhança com várias outras enfermidades, o diagnóstico preciso de rubéola só pode ser obtido pelo exame sorológico.

O tratamento é sintomático. Antitérmicos e analgésicos ajudam a diminuir o desconforto, aliviar as dores de cabeça e do corpo e baixar a febre. Recomenda-se também que o paciente faça repouso durante o período crítico da doença. Criança que nasce com rubéola pode transmitir o vírus por até um ano. Por isso, devem ser mantidas afastadas de outras crianças e de gestantes. Vacina A vacina contra a rubéola é eficiente em quase 100% dos casos e deve ser administrada em crianças aos 15 meses de vida. Mulheres que não tiveram a doença devem ser vacinadas antes de engravidar.Recomendações· Quem não teve a doença deve evitar o contato com pessoas infectadas pelo vírus da rubéola; · Respeite as datas de vacinação de seu filho; · Gestantes devem tomar cuidado redobrado para não pegar a doença. Durante os três primeiros meses de gravidez, a rubéola pode ser transmitida para o feto e causar complicações como malformação congênita como alterações oculares e cardíacas. Em alguns casos, pode provocar aborto.

29 agosto 2007

Dicas para parar de fumar


Dicas para PARAR de fumar:
  • Preparar-se para fugir das armadilhas (colegas oferecendo, companhias que fumam, etc...);
  • Fumantes têm 10 vezes a mais de chances de ter câncer de pulmão;
  • Beber muita água;
  • Mastigar chicletes e balas ou chicletes de nicotina como substituição ao cigarro;
  • Exercícios aeróbicos e relaxamento;
  • Evitar bebidas alcoólicas e café;
  • Escovar os dentes imediatamente após as refeições (quem fuma não tem paladar e quem fuma costuma substituí-lo após as refeições pelo cigarro);
  • Ficar atento a situações de estresse para não ter uma recaída;
  • Conscientizar-se dos males do cigarro e pensar negativamente nele, realmente enojar-se;
  • Pratique sempre um novo esporte (para ficar estimulado);

Métodos para PARAR de fumar:

  • Contrato de amigos (um ajuda o outro a parar);
  • Associação do cigarro com a aversão;
  • Diminuição controlada com Cardiologista;
  • Hipnose;
  • Acumputura;
  • Apoio social (grupos específicos);
  • Auto Ajuda;
  • Auto monitorização (lista de atividades e momentos que mais fuma);
  • Acompanhamento psicológico;
Importante: Você morador da cidade de Curitiba há nas Unidades de Saúde da capital orientações para parar de fumar, é um acompanhamento no qual auxiliamos você a parar com o vício do cigarro. Compareça em uma de nossas unidades e informe-se.

Fumante x Não fumante


O porquê de não fumar:

Fumantes têm 50% a mais de chances de terem infarto que os não fumantes;
Fumantes têm 5 vezes mais chances de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar que os não fumantes;
Dependendo do grau de enfisema pulmonar, mesmo que o indivíduo suspenda o uso do cigarro se torna irreversível o processo (largar o quanto antes... os alvéolos uma vez danificados nunca se regeneram!);
Efeitos no Metabolismo:
O custo metabólico da respiração pode ser reduzido significativamente como resultado da abstinência. Observou-se uma redução de CO2 em apenas um dia de abstinência. Durante um exercício a 80% da Capacidade Aeróbica Máxima (VO2 máx), o custo da ventilação pulmonar representa 14% do consumo de O² em fumantes e de apenas 9% em não fumantes.
Atletas envolvidos em eventos que requerem resistência nunca fumam. Isto pode ser explicado pelo fato da fumaça do cigarro causar redução na função pulmonar e aumentar a quantidade de carboxiemoglobina, dificultando o transporte de O² do sangue.
Pesquisas apontaram uma melhora no desempenho de nadadores, velocistas, ciclistas em geral, apenas pela abstinência ao fumo. E eles reportaram terem se sentido melhor exercitando-se em uma condição de não fumante.

Fumo x Saúde


A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:
  • Câncer de Pulmão:
    87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.

  • Doenças Cardíacas:
    os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas

  • Câncer de Mama:
    as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.

  • Deficiências Auditivas:
    os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.

  • Complicações da Diabetes:
    os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.

  • Câncer de Cólon:
    dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.

  • Asma:
    a fumaça pode piorar a asma em crianças

  • Predisposição ao Fumo:
    as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.

  • Leucemia:
    suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.

  • Contusões em Atividades Físicas:
    segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.

  • Memória:
    doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.

  • Depressão:
    psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.

  • Suicídio:
    um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.

  • Outros perigos a acrescentar à lista:
    câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.

Dia nacional de combate ao fumo


"De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente morrem três milhões de pessoas por ano em função do cigarro. Para vencer a guerra contra o fumo e evitar as doenças por ele causadas atitudes mais enérgicas devem ser tomadas. Este é o principal tema a ser discutido no dia 29 de agosto - Dia nacional de combate ao fumo".

Componentes do cigarro:

Na fumaça do cigarro já se isolaram 4.720 substâncias tóxicas, as quais atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos; Contém mais de 60 cancerígenos, sendo as principais:

Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;
Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
Nitrosaminas;
Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;
Agrotóxicos - DDT;
Solventes - benzeno;
Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago);
Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..;
Cianeto Hidrogenado;
Amônia - utilizado em limpadores de banheiro;
Formol - componente de fluído conservante;
Monóxido de Carbono - o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante, ativo ou passivo, totalmente intoxicado.

Efeitos

Nos olhos, o fumo produz a ambliopia tabágica, que representa a debilitação do sentido da visão e distorção do ponto de foco visual.
Quanto ao olfato, o fumo irrita a mucosa nasal e distorce a função olfativa.
Na boca ocorrem os cânceres dos lábios, língua, além de enfermidades nas gengivas, incluindo até perda de dentes.
Na laringe, o fumo dilata as cordas vocais, e produz rouquidão, não sendo raro o câncer nesse local derivado do uso do cigarro.
Nos pulmões, a sucessão de enfermidades produzidas pelo hábito de fumar é notória: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer pulmonar.
No aparelho circulatório ocorrem o aumento da pressão arterial, obstrução de vasos sangüíneos, aumento de colesterol, todos fatores conducentes a ataques cardíacos.
Nos órgãos digestivos o fumo produzi a úlcera péptica dado o aumento da acidez, além de distúrbios vários no duodeno, e câncer do estômago.
No útero, ocorre aceleração das batidas do feto. Os bebês nascem com menos peso e ocorre probabilidade maior de nascimentos prematuros.
Nos órgãos urinários pode ocorrer o adenocarcinoma, uma forma de câncer.
A qualidade do leite materno é afetada para a mãe fumante, pois substâncias tóxicas são transmitidas à criança, o que lhe causa irritabilidade e transtornos digestivos. Também o hábito de fumar tende a diminuir a quantidade de leite.




27 agosto 2007

Doença de Chagas

É uma doença infecciosa causada por um protozoário parasita chamado Trypanosoma cruzi, nome dado por seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, em homenagem a outro cientista, também, brasileiro, Oswaldo Cruz.

Adquire-se a doença através da entrada do Trypanosoma no sangue dos humanos a partir do ferimento da “picada” por triatomas, os populares barbeiros ou chupões, como são conhecidos no interior do Brasil ou por ingestão das fezes do barbeiro.

Estes triatomas, ou barbeiros, alimentam-se de sangue e contaminam-se com o parasita quando sugam sangue de animais mamíferos infectados, que são os reservatórios naturais (bovinos, por exemplo) ou mesmo outros humanos contaminados. Uma vez no tubo digestivo do barbeiro, o parasita é eliminado nas fezes junto ao ponto da “picada”, quando sugam o sangue dos humanos que por aí infectam-se.

Outras formas de contato ocorre na vida intra-uterina por meio de gestantes contaminadas, de transfusões sanguíneas ou acidentes com instrumentos de punção em laboratórios por profissionais da saúde, estas duas últimas bem mais raras.

A doença possui uma fase aguda e outra crônica. No local da picada pelo “vetor” (agente que transmita a doença, no caso, o barbeiro), a área torna-se vermelha e endurecida, constituindo o chamado chagoma, nome dado à lesão causada pela entrada do Trypanosoma. Quando esta lesão ocorre próxima aos olhos, leva o nome de sinal de Romaña. O chagoma acompanha-se em geral de íngua próxima à região.

Após um período de incubação (período sem sintomas) variável, mas de não menos que uma semana, ocorre febre, ínguas por todo o corpo, inchaço do fígado e do baço e um vermelhidão no corpo semelhante a uma alergia e que dura pouco tempo. Nesta fase, nos casos mais graves, pode ocorrer inflamação do coração com alterações do eletrocardiograma e número de batimentos por minuto aumentado. Ainda nos casos mais graves, pode ocorrer sintomas de inflamação das camadas de proteção do cérebro (meningite) e inflamação do cérebro (encefalite). Os casos fatais são raros, mas, quando ocorrem, são nesta fase em decorrência da inflamação do coração ou do cérebro. Mesmo sem tratamento, a doença fica mais branda e os sintomas desaparecem após algumas semanas ou meses. A pessoa contaminada pode permanecer muitos anos ou mesmo o resto da vida sem sintomas, aparecendo que está contaminada apenas em testes de laboratório. A detecção do parasita no sangue, ao contrário da fase aguda, torna-se agora bem mais difícil, embora a presença de anticorpos contra o parasita ainda continue elevada, denotando infecção em atividade.

Na fase crônica da doença, as manifestações são de doença do músculo do coração, ou seja, batimentos cardíacos descompassados (arritmias), perda da capacidade de “bombeamento” do coração, progressivamente, até causar desmaios, podendo evoluir para arritmias cardíacas fatais. O coração pode aumentar bastante, tornando inviável seu funcionamento. Outras manifestações desta fase podem ser o aumento do esôfago e do intestino grosso, causando dificuldades de deglutição, engasgos e pneumonias por aspiração e constipação crônica e dor abdominal.

A medicação utilizada, no nosso meio, é o benzonidazole, que é muito tóxico, sobretudo pelo tempo de tratamento, que pode durar de três a quatro meses. Seu uso é de comprovado benefício na fase aguda. Na fase crônica, o tratamento é dirigido às manifestações. A diminuição da capacidade de trabalho do coração é tratada como na insuficência deste órgão por outras causas, podendo, em alguns casos, impor até a necessidade de transplante.

Basicamente, pela eliminação do vetor, o barbeiro, por meio de medidas que tornem menos propício o convívio deste próximo aos humanos, como a construção de melhores habitações.

Mais informações acesse o site dos Profissionais de Saúde

Caldo de cana x Doença de Chagas


Com a cana-de-açúcar, a transmissão ocorre pela manipulação incorreta da planta. Como o inseto costuma se alojar entre as folhas e o caule é preciso raspar toda a superfície da cana e retirar os brotos que saem dela antes de lançá-la no moedor.

Segundo Santana, o risco existe porque ao prensar o inseto, as fezes contaminadas são lançadas na bebida. E, como não há nenhum processo de fervura antes do consumo, o parasita vai direto para o copo. “É muito difícil que o caldo cause infecção se a cana estiver bem limpa”, avalia.

Nos quatro estabelecimentos visitados houve queda na venda da garapa.

Suco de açaí x Doença de Chagas


A cada quatro dias, em média, uma pessoa é infectada com doença de Chagas ao beber suco de açaí na Amazônia. Tem sido assim nos últimos 15 meses, quando 15 surtos da doença foram registrados no Pará, no Amazonas e no Amapá.

Neste mês de agosto, já há dois surtos notificados: um em Breves (PA) e outro em Abaetetuba (PA). Quinze pessoas foram diagnosticadas com a enfermidade. Uma morte é investigada.

Os dados, do Ministério da Saúde, evidenciam uma nova preocupação do órgão: lidar com a transmissão oral um ano após receber da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) um certificado de eliminação da transmissão pelo barbeiro "caseiro" (que vivia em colônias em buracos nas paredes de habitações precárias).

Desde junho/2006, 116 pessoas pegaram a doença após ingerir sucos típicos da região (principalmente açaí e bacaba -chamado de açaí branco) triturados com o barbeiro.

De acordo com o Instituto Evandro Chagas, de 1968 até 2005, foram registrados, em média, 12 casos por ano na região amazônica por via oral. Ou seja, houve aumento de 867%.

O ministério aponta ao menos três razões para essa situação: a subnotificação de casos até então, o desmatamento e as queimadas na Amazônia e a falta de cuidado e higiene no processamento artesanal da fruta.

"Houve um aumento na detecção de casos. Isso porque antes o número casos de doença de Chagas por ano era muito grande e não havia a distinção se era por transmissão vetorial [por picada], sangüínea ou oral", afirma Eduardo Hage, diretor de Vigilância Epidemiológica do ministério.

Ele diz ainda que foi implantado um sistema de vigilância específico para a região no final de 2005. "Agora, quando é feito exame de rotina para malária, também é verificada a presença de doença de Chagas."

Subnotificação

O chefe da seção de parasitologia do Instituto Evandro Chagas, Aldo Valente, concorda com a hipótese de subnotificação. "Estudos epidemiológicos dão conta que, para cada caso notificado, se tenha pelo menos 20 'silenciosos'."

Apesar disso, os dois dizem que outros fatores podem ter provocado a explosão de casos, como o desmatamento.

Todos os casos ocorreram em localidades rurais. Os surtos são limitados, já que há preparação artesanal do suco para amigos e parentes.

Outros três surtos com 21 doentes foram registrados no Nordeste do país, também por transmissão oral, em 2006.

23 agosto 2007

QUANTO CUSTA O VÍCIO DO CIGARRO?



01 CASTEIRA DE CIGARRO – R$ 02,00 = 01 LEITE + 06 PÃES.

01 SEMANA - R$ 14,00 = 12 LITROS DE LEITE.

01 MÊS – R$ 60,00 = 15 KG DE CARNE.

01 ANO - R$ 730,00 = 06 CESTAS BÁSICAS OU 01 GELADEIRA.

10 ANOS – R$ 7.300,00 = 01 CARRO USADO OU 60 CESTAS BÁSICAS.

20 ANOS – R$ 14.600,00 = 01 CARRO NOVO.

30 ANOS - R$ 21.900,00 = 01 CASA.

Saúde Ocupacional


Computador

Com a era da informática estamos a cada dia mais “presos” ao computador. É no trabalho, na escola ou até no lazer. O computador já faz parte de nossas vidas. Com isso surge a cada dia mais e mais pessoas com queixas de dores em braços, ombros, nuca, cabeça... A principal doença que afasta funcionários de seu local de trabalho é a LER – lesão por esforço repetitivo ou DORT – distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Em média de trinta mil casos por ano, já se tornou uma doença epidêmica.

Para evitar certos transtornos podemos seguir as seguintes orientações:

  • Cadeira: preferencialmente de assento giratório evitando torções exageradas. É essencial que tenha encosto que permita que a coluna fique ereta e a região lombar bem encaixada
  • Iluminação: o excesso e sua falta prejudicam, assim como o reflexo do monitor. Mantenha sempre uma distância mínima de 40 cm e se puder, adaptar a tela antireflexiva
  • Monitor: os olhos devem ficar à altura da metade superior da tela
  • Mesa: não pode ser muito alta, para não forças as articulações das mãos e dos braços
  • Descanso: evite permanecer por mais de uma hora na mesma posição. Levante-se e espreguice. Faça exercícios específicos.

Para que servem os exames?


Tanto homens e mulheres devem realizar:
  • Colesterol: mede o índice de gordura produzida pelos tecidos do corpo, principalmente o fígado

Colesterol HDL (lipoproteinas de alta densidade): colesterol bom, removem a gordura da corrente sangüínea

Colesterol LDL (lipoproteinas de baixa densidade): colesterol ruim, distribuem a gordura pela corrente sangüínea

Triglicerídeos: gorduras relacionadas ao LDL e produzidas pelo fígado a partir do consumo de carboidrato

  • Hemograma: Avalia a qualidade do sangue

Hemácia: responsável pelo transporte de oxigênio para as células

Leucócitos: células envolvidas na defesa do organismo, são os glóbulos brancos

Hemoglobina: é uma parte da hemácia que fixa o oxigênio nas células

Plaquetas: substâncias relacionadas ao processo de coagulação do sangue

  • Urina: revela infecções, doenças renais e diabetes

  • Glicemia: dosagem da concentração de glicose no sangue, que , em altos níveis, acusam diabetes

  • Pressão sangüínea arterial: medir a pressão é importante, fazer um controle dela é para fins diagnósticos de Hipertensão Arterial(HAS) é importante. A HAS pode causar derrame cerebral ou infarto do miocárdio.

  • Teste ergométrico: avaliação da função cardíaca quando se é submetido a esforços físicos

  • Ultra-som do abdômen: verifica se o paciente tem cálculos renais ou aneurisma abdominal. Serve também para avaliar as condições do fígado, da bexiga, do baço, da vesícula e da próstata

  • Eletrocardiograma(ECG): registra graficamente os impulsos elétricos do músculo cardíaco. Serve para identificar diversas doenças cardíacas

  • Anti-hiv: revela se o paciente é portador do vírus da Aids

Somente para os Homens:

  • PSA: dosagem do antígeno prostático específico. O PSA é uma proteína, que em grande quantidade no organismo, favorece o surgimento de câncer de próstata.

Somente para as mulheres:

  • Mamografia: exame das mamas que reduziu a morte por câncer de mama em 30%. Deve ser feito anualmente por mulheres acima de 40 anos

  • Papanicolau: faz o diagnóstico de lesões quando ainda são pré-cancerosas no colo uterino e facilmente curáveis. Deve ser feito anualmente

  • Densitometria óssea: verifica se a perda de massa óssea é normal para a idade. Após a menopausa realizar este exame anualmente e durante cinco anos.

22 agosto 2007

Receituário médico - letra legível


Receituário médico - letra legível

Quantas vezes você chegou na farmácia para comprar um medicamento e o farmacêutico se "viu verde" para tentar decifrar o nome do medicamento? há vários projetos de lei exigindo a clareza no receituário prescrito por médicos e demais profissionais da área de saúde. Há situações no qual o paciente tem que retornar ao consultório solicitando explicações.


O certo é que o consumidor deve exigir seus direitos, e obrigar o médico a prescrever a medicação de forma legível, podendo ser datilografada ou por computador.


Há uma lei de 1932 no qual diz que todas as receitas " devem ser escrita por extenso, legivelmente, na língua portuguesa, nelas indicando o uso interno ou externo dos medicamentos, nome e residência do doente, bem como a residência ou consultório do solicitante." Você farmacêutico, proprietário de farmácia e pessoas que se sintam lesadas enviem ao Conselho de medicina as receitas que não conseguirem entender assim terá mais chance de mudar a situação.


O que deve constar na receita:



  • letra legível, datilografada ou de computador


  • informações completas sobre a posologia


  • tempo de uso criterioso do remédio


  • informações sobre a farmacologia do remédio, para evitar a ocorrência de interação medicamentosa ou intoxicações


  • a anulação do efeito de um remédio por outro tomado de forma errônea


  • na prescrição da receita o médico deve repassar ao paciente expectativas quanto aos resultados e outros procedimentos para a restauração da saúde

17 agosto 2007

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 26 , DE 2007

Altera a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências, para estabelecer prazo para a concessão de registros aos atendentes, auxiliares e técnicos de enfermagem e às parteiras, bem como para assegurar a esses profissionais acesso diferenciado aos cursos de graduação de nível superior em enfermagem.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º A Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 23-A e 23-B:

“Art. 23-A A partir de 31 de dezembro de 2017, fica vedada a inscrição de auxiliares e técnicos de enfermagem e de parteiras nos conselhos regionais de enfermagem.

Parágrafo único. Até a data fixada pelo caput, fica assegurado aos inscritos nos conselhos regionais de enfermagem o exercício das atividades de que tratam os artigos 12 e 13.

Art. 23-B A partir de 31 de dezembro de 2017, não mais será concedida a autorização de que trata o caput do art. 23.”

Art. 2º Os auxiliares e técnicos de enfermagem e as parteiras, em exercício na data de entrada em vigor desta Lei, terão acesso diferenciado aos cursos para graduação de nível superior em enfermagem, segundo dispuser o regulamento.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

É inquestionável que, se quisermos ver empreendida uma profunda mudança na estrutura do atendimento público de saúde no Brasil, devemos focar nossa atenção na qualificação dos profissionais de enfermagem, eis que eles formam a base de todo o sistema.

Por outro lado, há que se reconhecer que não basta que nos preocupemos com a formação dos futuros profissionais. Nossa realidade demonstra ser impossível ignorarmos a importância de assegurar a qualificação do trabalhador já atuante e que carece da devida escolarização.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, temos, hoje, no mercado de trabalho, sem qualificação técnica adequada às funções que desempenham na área da enfermagem, um contingente de cerca de 225 mil trabalhadores em todo território nacional.

A experiência positiva registrada em várias unidades da Federação de – conforme princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – dar formação superior a todos os professores primários estimula-nos a propor tratamento similar para o pessoal de enfermagem.

Auxiliares e técnicos de enfermagem constituem, em nosso meio, o esteio dos serviços de saúde e, por isso, de sua qualificação depende, em grande parte, a melhoria dos serviços de saúde.

Esta proposição visa a garantir uma melhor qualidade de assistência a nossos pacientes e, ao mesmo tempo, dar a esses profissionais possibilidade de crescimento e acesso a salários dignos.

Sala das Sessões, 13 de fevereiro de 2007.

Senador TIÃO VIANA

Para maiores informações acesse aqui

13 agosto 2007

Hipoglicemia

A Hipoglicemia significa baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo de 50 mg%, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, coma.
É importante que os amigos e parentes da pessoa com diabetes saibam que ela está em uso de insulina ou de hipoglicemiante oral. Assim, já poderão fazer o diagnóstico de hipoglicemia.

Causas que favorecem o aparecimento da hipoglicemia

* Erro no uso da medicação, principalmente, insulina;
* Atraso em se alimentar;
* Muito exercício sem automonitorização

O que fazer?

Oferecer balas, açúcar ou líquidos com duas colheres de sopa de açúcar em meio copo do líquido. Se ela estiver em coma ou se recusar a colaborar, coloque um lenço entre as arcadas dentárias e introduza colheres de café com açúcar entre a bochecha e a gengiva, massageando-a por fora. Caso seja necessário, aplicar uma injeção de 1 mg de Glucagon subcutâneo, igual à aplicação de insulina; a consciência retorna aproximadamente em cinco minutos, permitindo um lanche repositor.

Nas pessoas portadoras de diabetes que apresentam hipoglicemias sem percepção, o uso apenas de insulinas de ação rápida e ultra-rápida (por provocarem a queda da glicemia rapidamente) libera grande quantidade de hormônios contra-reguladores (cortisol, adrenalina, hormônio do crescimento) e pode ajudar na percepção precoce da hipoglicemia, antes do embotamento da consciência.


Importante

Algumas pessoas com diabetes costumam manter suas glicemias mais elevadas para evitar as hipoglicemias. Porém, a glicemia alta leva, com o correr do tempo, a complicações degenerativas importantes. Portanto, o melhor é perder o medo das hipoglicemias, monitorando-se adequadamente a cada suspeita de estar hipoglicêmico.

Diabetes Mellitus


Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.
Sabemos hoje que diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2.
Diabetes Tipo 1 (DM 1) - Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Nesse caso podemos detectar em exames de sangue a presença desses anticorpos que são: ICA, IAAs, GAD e IA-2. Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% dos casos de DM 1 no momento do diagnóstico. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.

O quadro clínico mais característico é de um início relativamente rápido (alguns dias até poucos meses) de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento.

Diabetes Tipo 2 (DM 2) - Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes. A instalação do quadro é mais lenta e os sintomas - sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros - podem demorar vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma .

Ao contrário do Diabetes Tipo 1, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro em adultos jovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de atividade física. Assim, o endocrinologista tem, mais do que qualquer outro especialista, a chance de diagnosticar o diabetes em sua fase inicial, haja visto a grande quantidade de pacientes que procuram este profissional por problemas de obesidade.

Outros Tipos de Diabetes - Outros tipos de diabetes são bem mais raros e incluem defeitos genéticos da função da célula beta (MODY 1, 2 e 3), defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas (pancreatite, tumores pancreáticos, hemocromatose), outras doenças endócrinas (Síndrome de Cushing, hipertireoidismo, acromegalia) e uso de certos medicamentos.

Diabetes Gestacional - Atenção especial deve ser dada ao diabetes diagnosticado durante a gestação. A ele é dado o nome de Diabetes Gestacional. Pode ser transitório ou não e, ao término da gravidez, a paciente deve ser investigada e acompanhada.. Na maioria das vezes ele é detectado no 3o trimestre da gravidez, através de um teste de sobrecarga de glicose. As gestantes que tiverem história prévia de diabetes gestacional, de perdas fetais, má formações fetais, hipertensão arterial, obesidade ou história familiar de diabetes não devem esperar o 3º trimestre para serem testadas, já que sua chance de desenvolverem a doença é maior

Epidermólise Bolhosa


A Epidermólise Bolhosa é um conjunto de doenças bolhosas de caráter hereditário que se caracterizam por uma fragilidade cutânea com formação de bolhas aos mínimos traumatismos. Todas têm em comum bolhas de conteúdo claro ou sanguinolento localizadas na pele e/ou em mucosas.

As primeiras manifestações surgem ao nascimento ou logo após, em áreas de pressão ou trauma: mãos, pés, joelhos, cotovelos, coxas. As lesões podem também ter secreções e sangue. As unhas podem estar ausentes ou espessadas e lesões mucosas orais, esofágicas e anais podem existir. Lesões esofágicas podem resultar em estreitamentos. Lesões de couro cabeludo e alterações dentárias são observadas. Anemia e desnutrição podem ocorrer secundárias aos problemas de alimentação, que muitas vezes se desenvolvem nestes pacientes, além das perdas pela pele.

Medidas gerais de proteção aos traumas cutâneos e curativos com antibióticos (sulfadiazina de prata, ácido fusídico, mupirocina, neomicina e outros) são necessários. Os cuidados especiais com os dentes envolvem o uso de escovas muito macias e de dispositivos que fazem a higiene bucal através de jatos de água. Em função das lesões da mucosa oral e esofágica podem ser necessárias dietas pastosas e complementações vitamínicas e de ferro para combate à anemia. Obstipação intestinal é freqüente, inclusive com retenção fecal pelas dores produzidas pelas lesões de mucosa anal. As fusões digitais podem ser cirurgicamente tratadas, mas o risco de recidivas é grande, devendo ser mantido curativos separando os dedos para evitar sinéquias.

Embora as lesões possam perpetuar-se, algumas formas tendem a melhorar na puberdade e a complicação mais freqüente e temida que deve ser evitada é a infecção das bolhas.


Recebi um email com fotos sobre a menina Amanda de sete anos, não custa ajudar, o telefone de sua mãe, Cida: 9726-1678 e o seu endereço: Av. Afonso Monteiro da Cruz, Rua 8, Nr. 68 - Jd Eucaliptos - Diadema

Feliz Dia dos Pais

Pai, pode ser que daqui a algum tempo Haja tempo pra gente ser mais Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer coisa entre esses vinte ou trinta Longos anos em busca de paz.... Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô tentando vivendo e pedindo Com loucura pra você renascer... Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não quero e não vou ficar mudo Prá falar de amor pra você Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa, fala um pouco tua voz tá tão presa Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga pra ver Pai, me perdoa essa insegurança, é que eu não sou mais aquela criança Que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo Nos teus passos você foi mais eu Pai, eu cresci e não houve outro jeito, quero só recostar no teu peito Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de vovô com meu filho No tapete da sala de estar Pai, você foi meu herói meu bandido, hoje é mais muito mais que um amigo Nem você nem ninguém tá sozinho, você faz parte desse caminho Que hoje eu sigo em paz Pai Paz ... Para você que ainda tem seu pai perto, cuide bem dele! E para aquele que o papai já foi morar com Deus, só nós resta a Saudades... Abraços, e Feliz dia dos Pais!

Recadastramento Servidor Público de Curitiba


Se você é servidor da Prefeitura Municipal de Curitiba não deixe de fazer seu recadastramento.
Acesse o site da prefeitura: www.curitiba.pr.gov.br
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Acne (Cravos e espinhas)

A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes hormônios começam a ser produzidos pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos.
A doença não atinge apenas apenas adolescentes, podendo persistir na idade adulta e, até mesmo, surgir nesta fase, quadro mais frequente em mulheres.
As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.

Manifestações clínicas

A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria da vezes de pequena e média intensidade.

Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso, como a acne conglobata (lesões císticas grandes, inflamatórias, que se intercomunicam por sob a pele) e o acne queloideano (deixa cicatrizes queloideanas após o desaparecimento da inflamação).

O quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios:

Acne Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas).


Acne Grau II: cravos e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas).


Acne Grau III: cravos, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos).


Acne Grau IV: cravos, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante.


Tratamento

Sendo doença de duração prolongada e algumas vezes desfigurante, a acne deve ser tratada desde o começo, de modo a evitar as suas sequelas, que podem ser cicatrizes na pele ou distúrbios emocionais, devido à importante alteração na auto-estima de jovens acometidos pela acne.

O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando a desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Podem ser usados também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente antibióticos para controlar a infecção ou, no caso de pacientes do sexo feminino, terapia hormonal com medicações anti-androgênicas.

A limpeza de pele, que pode ser realizada por esteticistas devidamente capacitadas, tem ação importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias (cravos), evitando a sua transformação em espinhas.

Apesar de não ter participação na causa da doença, a dieta pode ter influência no curso da acne em algumas pessoas. Alimentos como chocolate, gorduras animais, amendoim e o leite e seus derivados devem ser evitados pelos pacientes que apresentem acne e percebam agravação dos sintomas após a ingestão dos mesmos.

O lado emocional dos pacientes não deve ser menosprezado. A desfiguração causada pela acne mexe com a auto-estima do adolescente, que passa a evitar o contato social com vergonha de suas lesões e das brincadeiras dos colegas. Quando necessário, deve ser fornecido suporte psicológico.

O tratamento da acne deve ser orientado por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso. Não use remédios indicados por pessoas leigas ou que tenham um quadro semelhante ao seu. Eles podem não ser apropriados ao seu tipo de pele. A duração do tratamento é longa, geralmente nunca é menor do que seis meses, portanto, paciência. Esclareça suas dúvidas com o dermatologista que o acompanha, ele sempre poderá ajudá-lo.


Homenagem aos Pais


Poema de homenagem aos pais Imprimir E-mail

Quem disse
que por de trás daquela barba
que nos arranha o rosto
não tem um coração moleque
querendo brincar?

Quem disse
que por detrás daquela voz grossa
não tem um menino criativo querendo falar?

Quem foi que falou
que aquelas mãos grandes
não sabem fazer carinho se o filho chorar?

Quem foi que pensou,
que aqueles pés enormes,
não deslizam suaves na calada da noite,
para o sono do filho velar?

Quem é que achou
que no fundo do peito largo e viril
não tem um coração de pudim,
quando o filho amado,
com um sorriso largo se põe a chamar?

Quem foi que determinou
que aquele coroa,
de cabelos brancos não sabe da vida
para querer me ensinar?

Pai, você me escolheu filho, eu te fiz exemplo! Feliz dia dos pais, meu PAI.

Autor ( Maria Cristina Tavares Seixas Felipe )



Pai, Deus te anbençoe sempre! Eu amo você!

Hemodiálise

O que é a hemodiálise?

A hemodiálise é um procedimento que filtra o sangue. Através da hemodiálise são retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao corpo, como a uréia, potássio sódio e água.

Como é feita a hemodiálise?

A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro). O

dialisador é formado por um
conjunto de pequenos tubos chamados "linhas". Durante a diálise, parte do sangue é retirado do corpo, passa através da linha em um lado, onde o sangue é filtrado e retorna ao paciente pela linha do lado oposto. Atualmente tem havido um grande progresso em relação a segurança e a eficácia das máquinas de diálise, tornando o tratamento bastante seguro. Existem alarmes que indicam qualquer alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas, alteração de temperatura e do fluxo do sangue, etc).

Quanto tempo dura a hemodiálise?

Em geral, a hemodiálise é feita três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. Podem existir variações neste tempo de acordo com o tamanho e a idade do paciente, assim como em uma mulher grávida. Adultos de grande porte podem necessitar de um tempo maior. Atualmente, podemos medir a quantidade de diálise e podemos mudar essa quantidade, aumentado ou diminuindo o tempo de diálise, o número de sessões semanais, o fluxo de sangue ou o tamanho do dialisador.

Quem determina a duração da hemodiálise?

O médico é quem determina a quantidade de hemodiálise que o paciente precisa de acordo com o estado de atividade do corpo, da alimentação e ingestão de líquidos. O objetivo do tratamento é que o paciente esteja sempre se sentindo bem, bem nutrido, livre de inchaços, com a pressão controlada e com os exames de sangue mostrando quantidade aceitável de potássio, uréia, etc.

Como o sangue é retirado do corpo?


A hemodiálise é feita por um tubo (cateter) que é colocado em uma veia grossa que é o acesso vascular para hemodiálise. É o que permite a retirada e a devolução do sangue para a pessoa. O tipo mais freqüente de acesso vascular é a fístula.Consiste numa ligação entre uma artéria e uma veia através de uma pequena cirurgia.Esta ligação permitirá a colocação de duas agulhas por onde o sangue sairá para o dialisador e depois será devolvido para a pessoa.


Quais são os cuidados com a fístula?

Para manter uma boa fístula: mantenha o braço da fístula bem limpo, lavando sempre com água e sabonete. Isto evita infecção que podem inutilizar a fístula. Qualquer sinal de inchaço ou vermelhidão deve ser comunicado imediatamente ao médico ou a enfermeira. Faça exercícios com a mão e o braço onde está localizada a fístula, isto faz com que os músculos do braço ajudem no fortalecimento da fístula. Evite carregar pesos ou dormir sobre o braço onde está a fístula, pois a pressão sobre ela pode interromper o fluxo de sangue.

O que mais se deve fazer para cuidar da fístula?

Não permita as verificações de pressão arterial no braço onde está localizada a fístula, pois o fluxo de sangue pode ser interrompido. Não permita a retirada de sangue ou o uso de medicamentos nas veias do braço da fístula a não ser que seu médico autorize. Caso aconteçam manchas roxas após a utilização da fístula, use compressa de gelo, no dia em que isso ocorreu e água morna nos dias seguintes, conforme orientação médica e da enfermeira.

Como prevenir complicações na fístula?

É sempre bom evitar que as punções para a hemodiálise sejam repetidas em um mesmo local da fístula, para que não se formem cicatrizes que dificultem as próximas punções. Ter o hábito de palpar seu pulso na região da fístula para sentir o fluxo de sangue passando. Caso perceba que o fluxo está muito fraco, diferente do costumeiro ou que parou completamente, procure auxílio médico imediatamente pois este é um sinal de mau funcionamento ou perda da fístula.

Quais são os medicamentos usados na hemodiálise?

Vitaminas:
Algumas vitaminas perdem-se durante a diálise. A ingestão de vitaminas repõe o seu nível.

Acetato ou Carbonato de Cálcio:
Fornece um suplemento de cálcio, além de evitar a absorção do fósforo e diminui a acidose do sangue. Reduzindo a absorção de fósforo evita-se a doença óssea do doente renal.

Ferro:
Para melhorar a anemia.

Eritropoetina:
Para aumentar a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea e corrigir a anemia.

Vitamina D ativada (calcitriol):
Para aumentar a absorção intestinal de cálcio e melhorar a mineralização dos ossos.

Anti-hipertensivos:
Os pacientes com hipertensão arterial que não baixa depois da sessão de diálise necessitam de medicação para controlá-la.

O médico indicará qual é o mais adequado para cada paciente.

Qualquer desses medicamentos, até os considerados mais inócuos, tomados sem controle médico, podem ter efeitos desastrosos. Por isso, é absolutamente imprescindível que cada paciente siga as instruções de seu médico.

12 agosto 2007

Laringite


A laringite é a inflamação do laringe (onde estão as cordas vocais) e as áreas próximas. É um sintoma que ocorre no resfriado, bronquite, pneumonia, e outras infecções respiratórias.
Há duas formas de laringite: aguda e crônica. A laringite aguda acontece de repente e não dura muito tempo. A laringite é chamada crônica quando a rouquidão dura um longo período.
A laringite aguda tem inicio abrupto, a tosse é parecida com latido de cachorro.
A laringite aguda é geralmente causada por um vírus mas pode resultar de uma infecção bacteriana. A laringite crônica pode ser causada por tabagismo (intenso), uso intenso da voz (falando ou cantando muito alto), tosse violenta, ou exposição a substâncias irritantes.

Os sintomas da laringite aguda ou crônica incluem:
rouquidão, voz em tom grave e "arranhada"
tosse seca (sem muco)
chiados
sensação de garganta seca
pouca ou nenhuma dor
a voz vai ficando fraca à medida que o dia progride

A criança arfa por ar e emite um som alto agudo como um latido de cachorro (tosse de cachorro). A laringite estridulosa assusta mas geralmente não é perigosa. O vapor pode tornar o muco úmido e fino novamente. Algumas vezes você pode ajudar a criança a melhorar apenas com vapor (veja dicas de autocuidado). As crianças param de ter laringite estridulosa quando fica mais velhas, porque a traquéia cresce e se torna mais larga. A laringite estridulosa geralmente some em 3 a 7 dias e é pior à noite

07 agosto 2007

Amilase

A amilase é uma enzima que ajuda a digerir o glicogênio e amido. É produzida principalmente nas glândulas salivares e pâncreas. Quando o pâncreas apresenta uma doença ou inflamação, há perda de amilase para o sangue. A amilase pancreática é uma molécula que fragmenta o amido em moléculas de maltose. Como o nome indica e produzida e é lançada no meio do suco pancreático no duodeno para agir sobre o quimo.
Este exame se realiza principalmente para diagnosticar ou monitorar as doenças do pâncreas. Pode também refletir a doença da vesícula biliar , alguns problemas gastrointestinais e outros distúrbios.
Valores normais:
A variação normal é de 23 a 85 U/l. Alguns laboratórios dão uma variação de 40 a 140 U/l.
Obs.: U/l = unidades por litro

06 agosto 2007

Leptspirose - quadro




Leptospirose


Leptospirose
Doença de Weil
febre dos pântanos, tifo canino, doença dos porqueiros, tifo canino.
O que é ?
É doença infecciosa, uma zoonose, causada por uma série de bactérias de aspecto muito peculiar lembrando um saca – rolhas, chamada leptospira. A forma mais grave da doença e com mais alta mortalidade é associada ao Leptospira icterohaemorrhagiae, chamada, com mais propriedade, doença de Weil.
Como se adquire ?
A infecção humana na maioria das vezes está associada ao contato com água, alimentos ou solo contaminados pela urina de animais portadores do leptospira. As bactérias são ingeridas ou entram em contato com a mucosa ou pele que apresentem solução de continuidade. Os animais classicamente lembrados são os roedores mas bovinos, eqüinos, suínos, cães,e vários animais selvagens são responsabilizados pela difusão da doença. A contaminação entre pessoas doentes é absolutamente rara.
O que se sente ?
A doença é classicamente descrita como se mostrando em duas fases distintas. Após um período médio de 2 semanas desde a contaminação surgem os 1os sintomas (incubação) febre, calafrio, conjuntivite, dor nos músculos (mialgia), fotofobia (incômodo na presença da luz), dor de garganta, gânglios no pescoço, estes sintomas vagos permanecem por 3 a 7 dias. Quando parece que está chegando a cura, recrudescem as queixas. A piora é secundária à disseminação da doença, agora com envolvimento de vários órgãos e do sistema vascular. Surgem novos e importantes sintomas icterícia (amarelão) e hemorragia que dão nome à própria bactéria ( Leptospira icterohaemorrhagiae), no maior número de casos a doença é autolimitada, persistindo por 1 a 3 semanas. A moléstia pode ser mortal em 5 a 20 % dos casos principalmente em idosos. A morte se dá freqüentemente por insuficiência renal.
Como se faz o diagnóstico ?
A suspeita clinica, mialgia (dores musculares), febre e conjuntivite, acrescidas da possibilidade de contato com: água, alimentos, vísceras, solo, etc. contaminados por animais que estejam excretando leptospira, principalmente o contato com urina de roedores autorizam a investigação laboratorial. A leptospira pode ser isolada do sangue ou do líquor nos1os 10 dias da doença; da urina a partir da 2a semana onde persiste por 30 dias ou mais. As técnicas de cultura são demoradas e difíceis. Anticorpos podem ser identificados sorologicamente durante ou após a 2a semana. De maneira geral estes testes são realizados em laboratórios oficiais.
Como se previne ?
A leptospirose é problema de saúde pública.A imunização de animais domésticos está indicada de rotina.A falta de controle dos ratos e as más condições de vida da população estão ligados à maioria dos casos no Brasil. Algumas profissões (agricultores, trabalhadores em abatedouros, caçadores, veterinários, lenhadores, pessoas que trabalham em esgotos, em arrozais e militares), têm tal risco de pegar a doença que tanto a vacinação humana como os usos profiláticos de antibióticos podem ser indicados.

Coleta de sangue


O sangue é a porção líquida do meio interno que circula rapidamente dentro de um sistema fechado de vasos denominado sistema circulatório. É constituído por um fluido no qual existem células em suspensão, moléculas e íons dissolvidos em água.

Composição:

O sangue é constituído de duas frações combinadas, na proporção de 55% de plasma e 45% de células.
Plasma: contém 91,5% de água que serve de solvente das substâncias orgânicas e minerais e ainda de veículo para as células, moléculas e íons.
Porção celular: glóbulos vermelhos (hemácias, hemátias, ou eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas ou trombócitos.
Formação do sangue: o plasma é formado a partir da ingestão de água, alimentos e da difusão e trocas líquidas entre os vários componentes do organismo. As substancias orgânicas resultam da digestão dos alimentos. A parte celular tem origem múltipla. As hemácias, plaquetas e leucócitos granulócitos são originários da medula óssea, enquanto que os linfócitos e monócitos têm origem no sistema retículo-endotelial (linfonodo e baço), que atuam também como órgãos hemocateréticos.
Funções: o sangue é um meio de transporte que realiza as trocas de substâncias entre os diversos sistemas do organismo. Suas principais funções são: respiração, nutrição, excreção, correlação humoral, regulação do balanço hídrico, regulação do equilíbrio iônico e ácido-básico, regulação térmica, imunidade, regulação da pressão sanguínea, hemostasia.
O sangue é amostra de exames rotineiros

Sangue venoso

É conseguido pela punção venosa que fornece quantidade apreciável de sangue usado nos exames hematológicos e bioquímicos.
Locais de punção: fossa cúbita (dobra do cotovelo), dorso da mão, jugular externa, dorso do pé
.

03 agosto 2007

Sanguessugas



As Sanguessugas tem sido utilizadas na prática médica desde a antiguidade, para um amplo espectro de patologias, com resultados benéficos em algumas, principalmente levando-se em consideração a escassez de opções terapêuticas. Essa técnica foi praticamente abandonada com o desenvolvimento da ciência médica, especialmente no que tange à terapêutica, durante o século XX.

Indicações
Recentemente, estudos têm demonstrado que sanguessugas podem ser utilizadas com ótimos resultados em situações específicas, em especial amputações seguidas de microcirurgia reconstrutora. Nessa situação, há reconstrução das artérias, com reconstituição do fluxo arterial de sangue (entrada de sangue) no membro amputado, mas a reconstrução das veias nem sempre é tão eficaz e o fluxo venoso (saída do sangue) fica deficiente. Isso leva a um acúmulo de sangue no membro, o que prejudica muito a eficácia do reimplante e aumenta o risco da sua perda definitiva. A sanguessuga nessa situação é aplicada no membro reimplantado, funcionando como uma "válvula de escape" para o sangue acumulado. O procedimento é indolor devido ao efeito anestésico da saliva do animal e seguro em relação a infecções se os devidos cuidados forem tomados. O efeito anestésico da saliva do animal pode ser utilizado em outras dores crônicas, como na osteoartrite.
Características
A sanguessuga utilizada medicinalmente é a Hirudo medicinalis, que já foi tema de diversos estudos, especialmente em relação à sua saliva, que contém: hirudina, um potente anticoagulante, um vasodilatador semelhante à histamina, que promove a dilatação e aumento no fluxo dos vasos sanguíneos locais; hialuronidase, um anticicatrizante que serviria para manter o fluxo de sangue durante a mordida; anestésico local

Flebotomia


A Flebotomia é o método de sangria onde ocorre extração de sangue através de sistema esteril com agulha, equipo e bolsa de coleta, semelhante ao procedimento para a doação de sangue. É utilizada principalmente para promover a redução dos estoques corpóreos de ferro, aumentados na hemocromatose para reduzir o excesso de celulas vermelhas ou hemácias. O termo "flebotomia" no Brasil também pode ser utilizado para descrever o procedimento cirúrgico aonde há secção e inserção de cateter em uma veia periférica, seja para a administração de fármacos em um paciente de difícil acesso venoso (dificuldade em puncionar veias), seja para a inserção de cateter até o coração, para a monitorização da pressão venosa central em pacientes graves.