As Sanguessugas tem sido utilizadas na prática médica desde a antiguidade, para um amplo espectro de patologias, com resultados benéficos em algumas, principalmente levando-se em consideração a escassez de opções terapêuticas. Essa técnica foi praticamente abandonada com o desenvolvimento da ciência médica, especialmente no que tange à terapêutica, durante o século XX.
Indicações
Recentemente, estudos têm demonstrado que sanguessugas podem ser utilizadas com ótimos resultados em situações específicas, em especial amputações seguidas de microcirurgia reconstrutora. Nessa situação, há reconstrução das artérias, com reconstituição do fluxo arterial de sangue (entrada de sangue) no membro amputado, mas a reconstrução das veias nem sempre é tão eficaz e o fluxo venoso (saída do sangue) fica deficiente. Isso leva a um acúmulo de sangue no membro, o que prejudica muito a eficácia do reimplante e aumenta o risco da sua perda definitiva. A sanguessuga nessa situação é aplicada no membro reimplantado, funcionando como uma "válvula de escape" para o sangue acumulado. O procedimento é indolor devido ao efeito anestésico da saliva do animal e seguro em relação a infecções se os devidos cuidados forem tomados. O efeito anestésico da saliva do animal pode ser utilizado em outras dores crônicas, como na osteoartrite.
Características
A sanguessuga utilizada medicinalmente é a Hirudo medicinalis, que já foi tema de diversos estudos, especialmente em relação à sua saliva, que contém: hirudina, um potente anticoagulante, um vasodilatador semelhante à histamina, que promove a dilatação e aumento no fluxo dos vasos sanguíneos locais; hialuronidase, um anticicatrizante que serviria para manter o fluxo de sangue durante a mordida; anestésico local
Recentemente, estudos têm demonstrado que sanguessugas podem ser utilizadas com ótimos resultados em situações específicas, em especial amputações seguidas de microcirurgia reconstrutora. Nessa situação, há reconstrução das artérias, com reconstituição do fluxo arterial de sangue (entrada de sangue) no membro amputado, mas a reconstrução das veias nem sempre é tão eficaz e o fluxo venoso (saída do sangue) fica deficiente. Isso leva a um acúmulo de sangue no membro, o que prejudica muito a eficácia do reimplante e aumenta o risco da sua perda definitiva. A sanguessuga nessa situação é aplicada no membro reimplantado, funcionando como uma "válvula de escape" para o sangue acumulado. O procedimento é indolor devido ao efeito anestésico da saliva do animal e seguro em relação a infecções se os devidos cuidados forem tomados. O efeito anestésico da saliva do animal pode ser utilizado em outras dores crônicas, como na osteoartrite.
Características
A sanguessuga utilizada medicinalmente é a Hirudo medicinalis, que já foi tema de diversos estudos, especialmente em relação à sua saliva, que contém: hirudina, um potente anticoagulante, um vasodilatador semelhante à histamina, que promove a dilatação e aumento no fluxo dos vasos sanguíneos locais; hialuronidase, um anticicatrizante que serviria para manter o fluxo de sangue durante a mordida; anestésico local
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